Imagem retirada daqui.
Durante muito tempo (anos talvez), fomo-nos habituando a
assistir a calorosas disputas internas no PSD. Em boa verdade, o único período alargado
de estabilidade interna (por força das circunstâncias) que este partido
conheceu foi durante o governo de Cavaco. De aí em diante, com maior ou menor
fulgor, com maior ou menor assertividade, estando no governo ou na oposição,
sempre se registou um considerável debate interno que não poucas vezes resultou
em disputas efetivas pelo poder.
Em resultado disso, e durante todos estes processos, sempre
nos habituamos a que no PS se referissem ao PSD como “saco de gatos” (entre
outros epítetos bem menos abonatórios) e que, por força destas disputas
internas, este partido nunca teria condições de governar.
Pois bem, olhando para a atual situação do PS, apraz-me
dizer que efetivamente “Deus escreve direito por linhas tortas”. O que
assistimos atualmente é mais do que uma simples disputa interna, é um combate
fratricida sem quartel, onde se ultrapassaram já as barreiras da civilidade,
quer pelos militantes mais ou menos anónimos, quer pelas elites dirigentes.
É isto que queremos a governar o País?!
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