Ora vamos lá
falar de dinheiros públicos nas mãos do Partido Socialista:
TGV. A grande
obra do regime Socrático. Obra ancorada na ilusão europeia sobre uma rede de
alta velocidade, associada às novas tecnologias, ambiente e modernidade. Custo:
1.700 M€. Não fora a crise e ainda teríamos mais este buraco para tapar com o sacrifício
de todos.
Parque
Escolar e as suas faraónicas obras. Colocaram muitas crianças a estudar em
hotéis de 5 estrelas. Num total de 1.400 milhões de euros em materiais de
luxuosa qualidade que ornamentam os edifícios escolares.
PPP´S. Quem
não se lembra do Ministro Mário Lino e o Secretário de Estado Paulo Campos, anunciarem
efusivamente nos media, que sabiam fazer entrecosto com carne e osso: “são
obras sem qualquer custo para o Estado”. Pois bem, tomem lá agora 30 mil
milhões de euros para pagar, dado que os riscos das autoestradas sem tráfego e adequada
rentabilidade recaiu com as renegociações de última hora a favor dos privados em prejuízo do
Estado (entenda-se do contribuinte).
Contratos “SWAP”.
Recordam-se do incentivo Socrático para que as empresas públicas assinassem
contratos desta natureza, onde o suposto objetivo seria cobrir o risco de juro
que as empresas teriam no financiamento da sua atividade. Mas não, o objetivo foi
obter mais financiamento sem reflexo orçamental. No final as perdas
traduziram-se em mais de 3.000 milhões de euros, onde ex-Ministros e
Secretários de Estado e gestores públicos, foram os autores dessas perdas.
BPN.
Processo de nacionalização de ativos tóxicos, com um custo de 3.450 milhões de
euros, de acordo com a comissão parlamentar de inquérito.
Défice
tarifário no sector energético com uma previsão de exceder os 8 mil milhões de
euros lá para o final de 2020, onde uma vez mais o risco corre pelo
Estado/Contribuintes, e com rentabilidade assegurada para os privados.
Novo
Aeroporto de Lisboa. Cerca de 3.100 milhões de euros que a crise estancou, evitando que se transformasse em mais uma obra megalómana. A urgência era tal, que, em 2007, se previa
esgotar a capacidade lá para meados de 2011,onde se atingiriam 26 milhões de
passageiros. O então Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, dizia ser
uma necessidade discutir-se a urgência de um novo aeroporto, não tanto a sua
localização. Certo é que estamos em 2014 e apesar dos muitos animadores dados
do turismo, ainda só se recebeu em Lisboa, cerca de 15 milhões de passageiros,
e que se saiba o aeroporto da Portela ainda não fechou por falta de capacidade.
Aeroporto de
Beja. Por fim esta pérola do antártico: mais de 33 milhões de euros investidos
para zero utilizadores.
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