Sempre encarei a Política (assim
mesmo, com maiúscula) como a atividade mais nobre e que, por isso mesmo deveria
ser enaltecida e desempenhada com a maior elevação. Bem sei que abundam os maus
exemplos, como em qualquer outro setor. No entanto, acredito que a maioria
daqueles que abraçam esta atividade o fazem com o melhor espírito de serviço
público. Basta lembrarmo-nos dos milhares de cidadãos que a troco de quase nada
participam em Assembleias e Juntas de Freguesia, por exemplo.
Por isso mesmo, sempre abominei
políticos carroceiros e que não hesitam em enlamear todos à sua volta, a bem da
sua mesquinha agenda. Não é aceitável que se ande continuamente a acusar tudo e todos de forma abstrata.
Se tem acusações a fazer, que as
faça nas instâncias certas. Caso contrário, trata-se apenas mais uma palhaçada
a juntar a tantas outras.
Se é certo que “uma andorinha não faz a Primavera”, um
palhaço na rua também não faz da cidade um circo. No entanto, o lugar do
palhaço é efetivamente o circo.
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