Desde o princípio que achei esta ideia da CRESAP, nos moldes
em que foi apresentada e implementada, um absoluto absurdo. Os diversos casos e
“casinhos” à volta da sua actuação vêm, de alguma forma, corroborar que este
modelo pura e simplesmente não serve.
Ou se assume, de uma vez por todas, que os cargos de direcção
superior da administração pública são de confiança política e os sues titulares
cessam o desempenho com a cessação de funções da respectiva tutela política ou,
em alternativa, assume-se que são cargos técnicos de nível superior. Neste
último caso, sim fará sentido a existência de uma CRESAP para seleccionar, de
entre os funcionários da Administração Pública, os melhores para o desempenho
de funções superiores, esquecendo listas de três (ou quatro ou cinco nomes),
colocados à disposição da tutela.
Num legítimo esforço de adoptar um modelo mais claro e
transparente, montou-se uma trapalhada que não deixa (quase) ninguém satisfeito
e que só serve para atrapalhar e, em diversas circunstâncias, “atirar areia
para os olhos”.
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