A venda da TAP por 354 milhões, que
pode chegar aos 488 milhões, em função da performance ao longo do ano, foi a
meu ver, um sucesso. O consórcio vencedor propõe-se a pagar um valor mínimo de
354 milhões de euros pelo grupo, dos quais dez milhões são encaixe direto para
o Estado e o restante sob a forma de injeção de capital na empresa. O Estado
recebe no imediato dez milhões de euros mas poderá receber um total de 140
milhões de euros em dois anos, valor que dependerá dos resultados operacionais
da empresa neste ano. Considerando que o Estado não ficará responsável pela
dívida da empresa, que é superior a 500 milhões, só a miopia de uma esquerda irresponsável,
de promessa fácil e sofredora de alzheimer no que concerne a um compromisso político que já foi uma bandeira política sua, é que não vê
que se trata de um caso de sucesso. Reverter este processo já não é irresponsabilidade, é mesmo imbecilidade.
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