Muito embora Inglaterra seja um dos maiores, senão o maior,
exportador de serviços da europa e represente cerca de 14% da economia europeia,
o Brexit deve servir para a Europa redefinir a sua estratégia e ambicionar uma política
verdadeiramente integradora de uma união europeia que se quer forte e economicamente
sólida. A União Europeia não pode pretender apenas o papel de confederação de Estados que irremediavelmente tem vindo a desempenhar. Não deve ser um perpétuo simulacro
de uma Federação de Estados. Se o Brexit pode ser uma preocupação por variadíssimas
razões, sejam elas económicas ou de livre circulação de pessoas, ou outras, é certamente
uma oportunidade para os lideres europeus revelarem a sua fibra e incutirem um verdadeiro
ímpeto reformista no seio da União Europeia.
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